quinta-feira, 30 de junho de 2011

Inciativa #2

Este é o segundo episódio do Programa Iniciativa. Ele aborda as iniciativas cidadãs do centro-oeste mineiro. Neste episódio abordaremos o espaço do futebol  nas redes de televisão aberta.  Este programa é especial para a 9ª Semana de Comunicação da Funedi/Uemg, cujo tema é Comunicação e Democracia.
Produzido pelos alunos Fabrício Terrezza, Júlia Medeiros e Larissa Moura da Funedi/Uemg.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Reportagem "Redes Sociais e Democracia"



Produção: Tatiane Fonseca e Vicente de Paula
Imagens/Edição: Samuel Avelar e Wanderson Brandão

Começa hoje a 9ª Semana de Comunicação da Funedi/Uemg

Confira matéria sobre o tema da semana, atividades, palestrantes e eventos culturais.






Cronograma completo:

Dia 27/06
18h30 -  Abertura das instalações e painéis  dos alunos do Curso.
19h - Abertura oficial do evento com os professores Gilson Raslan e Márcia  Helena Batista
 20h - Palestra  "Práticas de democratização" com   Roberto de Almeida, da  ONG Associação Imagem Comunitária

28/06  - Apresentação de trabalhos
19h -  O Blog Retiscências - alunos do 7º período de Jornalismo
19h30 - Mesa redonda "A ternura do slogan: Divinópolis pensada pelos slogans de administrações públicas" - organização dos alunos do 1º período de Publicidade e Propaganda

29/06 - Apresentação de Trabalhos
19h - Lançamento oficial do movimento social "Divinópolis é terna"
19h30 - Mostra de Documentários "Divinópolis é terna" -  produção dos alunos do 3º período.

De 27 a 29 as atividades acontecerão no Anfiteatro 503, Bloco 5, Fundação Educacional de Divinópolis, Av. Paraná 3001.

30/06 - Evento Cultural do Movimento Divinópolis é terna
Praça do Santuário, Espaço da Diversidade Cultural
Abertura
Mostra de Documentários "Divinópolis é terna"
Show com a banda Akira
Show com a banda Plugness
Performance teatral Stand up

Mais informações sobre a semana da comunicação podem ser obtidas no site da FUNEDI www.funedi.edu.br, email comsocial.inesp@funedi.edu.br, ou pelo telefone 37) 3229.3522
Sobre o movimento Divinópolis é terna acesse o blog: www.blogspot.divinopoliseterna.com.br

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Reportagem Projeto Fonte de Luz


Reportagem sobre o Projeto Fonte de Luz, que visa a inclusão social de deficientes em Divinópolis / MG. Produzido pelos alunos Fabrício Terrezza, Júlia Medeiros e Larissa Moura da Funedi/Uemg.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Iniciativa

Este é o primeiro episódio do Programa Iniciativa. Ele aborda as iniciativas cidadãs do centro-oeste mineiro. No primeiro programa, aborda o Programa Música Ambiente da Funedi/Uemg.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Programa de debate "Lados Opostos"

 
O Programa Lados Opostos foi produzido pelo grupo composto por Tatiane Fonseca, Vicente de Paula e Wanderson Brandão. O tema do debate foi a queda da obrigatoriedade do diploma de jornalista e contou com a participação dos jornalistas Max Myller e Elvis Gomes, funcionários da Funedi/UEMG.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Aberta a CPI dos brasileiros

Marina de Morais

Ver a charge de Bello sobre Palocci e o “Minha Casa Civil Minha Vida – programa de enriquecimento fácil” me fez refletir sobre a situação atual do país no que diz respeito à  política. Nós, brasileiros, temos a péssima mania de transferir a nossa culpa para os outros, quando este “outro” é o Governo, seja em qualquer uma de suas instâncias, federal, estadual ou municipal, essa transferência parece ficar ainda mais forte.
 
 
A história mostra que o povo brasileiro lutou durante décadas para poder se expressar livremente, para poder votar em quem governar, para chegar à chamada democracia. Democracia essa que parte do pressuposto que todos são obrigados por lei a votar. Um paradoxo, mas essa ainda não é a questão central. Parecemos um cachorro correndo atrás de carro, em que quando o carro para não sabemos o que fazer. É assim também com a democracia. Quisemos votar. Pudemos. Agora que podemos, queremos reclamar dos políticos e do seu feio costume de roubar dinheiro público. Não estou aqui fazendo apologia ao roubo, muito menos aos políticos. O que precisa ficar claro para todos nós brasileiros é que quem nos governa é quem nós escolhemos, em que nós votamos.

Então, é claro que eu ouvirei o comentário: “Mas o Palocci é Ministro da Casa Civil, foi escolhido por Dilma e não por mim”. Certo, mas o que nos faz pensar que a única coisa que podemos fazer é ficar de braços cruzados, como diria Chico Buarque, “esperando a festa, esperando a sorte, esperando a morte”? Ir para as ruas, exigir dos políticos o que nos é de direito? Nem pensar. É melhor ficar em casa para assistir a televisão e ver as cenas do próximo capítulo do Mensalão. E aí vamos às ruas, mas claro, para conversar com o vizinho sobre a vergonha que é nosso país. Como se não fossemos nós, o povo, quem decidisse o que acontece nele.

O fato é que assumimos não só essa postura de criticar os políticos (e claro, quando somos do partido oposto mais ainda) como também a postura de nos acomodarmos às situações e esperar que alguém faça por nós o que apenas nós podemos fazer.
 
 
Manifestações virtuais sobre os políticos acontecem, mas os resultados não. Enquanto nós não entendermos que o que é público é de todos, (e isso vale entendermos que cuspir na rua além de ser um ato que nem os homens das cavernas faziam diz respeito ao nosso próprio espaço), não conseguiremos sair do lugar. Cuspir na rua é como cuspir no chão da própria casa. E tem gente que ainda acha bonito sujar e maltratar praças e ruas. Não entendemos que os únicos prejudicados seremos  nós mesmos. Isso também funciona na política. Quem nunca ouviu a frase “vou votar em qualquer um, todos são ladrões mesmo”, que me atire a primeira pedra.

O que os políticos fazem com o dinheiro público é errado e é um problema nosso também. Mas para solucionarmos não basta reclamar, temos que ir à luta, fazer protestos, ir a assembleias para ganhar voz e fortalecer nosso movimento. Ficar na frente da televisão, do computador, na mesa do bar e nos preparando para o Carnaval não vai fazer com que os políticos roubem menos.

Mas o amadurecimento político demora. Então, comecemos pelo que está próximo de nós. Vamos exigir daquele vereador filho do nosso vizinho, no qual votamos na eleição passada, vamos questionar o que está acontecendo na região. Aí, vamos participar da assembleia de vereadores, falar o que está errado, botar a boca no trombone. Se não der certo, ainda temos a opção, graças a nossa liberdade de expressão garantida pela luta contra a ditadura, de nos manifestarmos publicamente. Vamos organizar um protesto e ir pra frente das Câmaras dos deputados, vamos ao Planalto Central, vamos fazer panfletagem, abaixo-assinados. Vamos nos movimentar, o que não podemos é aceitar as situações ruins e com as quais não concordamos e achar que são normais, que é um problema do “outro”, da presidente, mas não nosso.

“A União faz a força”.
           

Encontros & Conversas #1

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Um brinde ao Obama

Por Vicente de Paula

Barack Obama, o “todo poderoso” está comemorando até hoje o feito da morte de um dos seus piores pesadelos: Osama Bin Laden. Em recente visita à rainha da Inglaterra, Elisabeth II, Obama cometeu uma “gafe real” típica dos presidenciáveis.

No jantar em Londres, Obama iniciou um brinde à rainha, mas a banda começou a tocar o hino britânico no meio do discurso do presidente americano. Sem perceber que a música era o hino da Inglaterra, Obama não interrompeu sua fala e seguiu falando. Ao final do brinde, o presidente foi o único a levantar o copo ficando totalmente constrangido, tendo em vista que todos os convidados “por respeito”, ficaram sentados esperando o encerramento da música após o encerramento da apresentação, a rainha e os demais convidados retomaram o brinde.

O momento histórico do brinde foi quando o presidente disse que na hora que começou a discursar, imaginou que a música fosse uma "trilha sonora para seu discurso”. A gafe partiu de quem escreveu o discurso de Obama. Em um dado momento do discurso, ao ler a frase “to Her Majesty the Queen”, era a hora da realeza começar a tocar o hino da Inglaterra. Obama não se deu conta, continuando o discurso e deixando todos os presentes atônitos e perplexos diante da falta de protocolo do presidente.

O coração a quem se ama

Por Vicente de Paula

Dia dos namorados chegando e a cruel dúvida: o que dar de presente a quem a gente ama. César e Alessandra namoram há cinco anos e vivem todos os dias as alegrias, conflitos e paixões a que estão submetidos todos os casais. No dia 12, os dois apaixonados prometem brindar a data com muito amor e surpresas inesperadas.

César um romântico a moda antiga, sempre presenteia a sua amada de forma original e especial. No ano passado, deu a ela uma viagem pra Fernando de Noronha com direito a simplicidades inesperadas como café na cama e um jantar bem romântico preparado por ele. Alessandra fica encabulada ao falar do namorado. Seu olhar brilha em meio à grande felicidade diária de ter um homem carinhoso e atencioso como César. ”César, parece não existir, tamanho é o seu carinho e amor intenso por nossa relação. Surpreende-me sempre com o seu jeito especial, e o seu caráter nobre e atencioso cuidando de mim da melhor forma possível. De fato, ele é o homem com quem eu quero estar para o resto da vida,” finaliza Alessandra.

Diante do amor e magia que ronda os casais nos dias dos namorados, é bom lembrar que cada casal tem suas particularidades e suas preferências em relação a esta data especial. Alessandra tem preferência por jantares românticos acompanhada de cinema à noite. Tudo pra ela se resume na intensidade de cada momento. Estar com que se ama não tem preço. César, o Dom Juan assumido, gosta de estar na presença na namorada.Sua vida agitada de engenheiro de uma multinacional, faz com que cada dia seja de grande espera.No fim de seu expediente,pega o celular e vai logo surpreendendo Alessandra com suas atitudes de apaixonado.”De vez em quando, até brigar vale a pena,atiça o nosso relacionamento e nos desperta para nossas limitações.Conflito na relação é fundamental para o autoconhecimento.Nisso também,esta a intensidade e a maturidade de um grande amor,”conclui.

Nesse dia 12, presentes originais e formas inusitadas aquecem o comercio e o coração dos apaixonados. Desde noites recheadas de amor em motéis, até mesmo os tão esquecidos carros de mensagem com flores, fazem parte dessa data especial. Há também vinhos, a grande preferência de presente para os seus amados. Alessandra diz que esse é uma das várias surpresas que pretende dar a César. Vinho, e outras coisas para regar a noite com chave de ouro. As mais ousadas abusam da originalidade de suas fantasias picantes e descontraídas para seduzir o amor na noite. Os motéis são as grandes procuras do dia. Reservas feitas com antecedência e produtos exóticos apimentam a relação deixando o casal mais apaixonado. Fantasias e aromatizantes são os mais procurados. César, diz prefere dar nesse dia, um presente simples, mas bem intenso. Só não falou a reportagem, para não quebrar o clima de expectativa e romantismo da data ao lado da namorada. Alessandra ficou ainda mais curiosa com a resposta do amado. ”César é sempre um apaixonado muito imprevisível. Fiquei curiosa agora.”

Essa data enfim, promete aquecer os corações. Presentear a quem se ama, é um gesto de carinho e dedicação a dois seres que buscam diariamente a felicidade completa. Mas o presente é só símbolo e intenção de suas vidas compartilhadas de muitas histórias. Todos os dias o que permanece e enriquece todo casal é ter a certeza de que mais que um presente enquanto objeto de uma grande euforia,o que vale mesmo é o presente concreto de ações pautadas pelo respeito e cuidado intenso a quem se ama,dando sem reservas todos os dias o coração. Pense. Amor é feito de detalhes, e nesses detalhes é que se encontra a felicidade.

Nada Mudou

Por Larissa Moura

Desde o descobrimento do Brasil a palavra de ordem é desmatar. Para conquistar, para angariar riquezas, para ter poder. Antes, o desmatamento era visto como uma obrigação, afinal a colônia deveria servir Portugal, seu país colonizador, com matérias-primas. E lá se foi nosso pau-brasil, nossos diamantes e, principalmente, ouro. Ah, o ouro... deixou Igrejas em Portugal, fábricas na Inglaterra e buracos no Brasil.


Atualmente, ainda existe a gana por enriquecimento fácil e o desmatamento, principalmente da região norte brasileira, está desenfreado. Vemos nos noticiários, quase diariamente, queimadas na Floresta Amazônica, extrativismo ilegal e mortes. Fim da vida de imensos carvalhos, jacarandás, jatobás, mognos, seringueiras. Ah, e não podemos deixar de fora os cidadãos corajosos que lutam contra esta violência chamada desmatamento.


Não precisamos ir muito longe para nos lembrar de pessoas mortas por denunciarem abusos de grandes latifundiários e madeireiros. No dia 24 de maio de 2011, os extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo foram mortos em uma emboscada por denunciarem fazendeiros e madeireiros que cometiam o desmatamento ilegal e a grilagem de terras. Ambos eram ameaçados desde 2008 e o descaso das autoridades culminou na emboscada que os levou à morte.  Podemos lembrar também a missionária norte-americana Dorothy Stang, morta em 12 de fevereiro de 2005 e  Chico Mendes, líder dos seringueiros, morto em 1998, ambos assassinados por denunciar os crimes contra o meio ambiente.


Parece que estamos ainda no período colonial, em que o que manda é o poder, conseguido através do dinheiro, muitas vezes sujo de sangue e seiva. Não evoluímos, continuamos seguindo a filosofia colonialista de enriquecimento. Não adianta fazermos campanhas nacionais do tipo “Salve a Amazônia” apenas; o Estado deve punir rigorosamente os criminosos e proteger os denunciantes, que ficam a mercê de embocadas, com suas cabeças valendo generosos prêmios. Não estamos em época de colonização e tão pouco faroeste. Está na hora de percebermos que nada mudou e precisamos evoluir.



Resenha


Homens de (sorte): quais as semelhanças entre Sílvio Santos e Palocci

Há quem acredite em previsões tarológicas, apocalípticas, que os astros, quando encaminhados em determinada direção, darão um novo sentido ao seu destino, à sua fortuna. É... mas nem sempre a roda da fortuna gira ao nosso favor. Pelo menos ela deve girar mais lentamente para os menos afortunados. Sílvio Santos que o diga. O homem do baú quer vender seu valioso artefato, o Baú da Felicidade que, dessa vez, não deve ter ficado muito feliz. Uma fraude bilionária o fez vender parte do seu patrimônio, como o Banco Panamericano. Agora, anunciou a venda do Baú, que, depois do SBT, é a empresa que mais o identifica. O apresentador ainda pretende manter o seu canal, mesmo porque, deve manter com ele estreitos laços afetivos com a sua “TV mais feliz do Brasil”, que diga-se de passagem, quando lemos tal slogan hoje nos surpreendemos que proveio do mesmo dono do Baú da Felicidade.

Felicidade mesmo deve ser agora para o ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, que resolveu por a própria casa em ordem. Ano passado, quando era deputado federal, faturou com sua empresa de consultoria nada menos que R$20 milhões de reais. O grande rebuliço gerado em torno do seu nome, ultimamente na grande mídia, - retiradas informações da Folha-, foi que o patrimônio do ministro multiplicou-se por 20 no curto período de 2006 e 2010. Não, Palocci não está criando coelhos. Mas dentre suas conquistas, garantiu um apartamento de luxo e um escritório do mesmo nível em São Paulo. Sinal de que a esperteza nos negócios foi de vento em popa. É claro que a empresa de Palocci irá se pronunciar a favor, colocando-se na situação de bem sucedida no mercado e que todos os ganhos são frutos de mérito próprio. A questão é: um dia a casa cai. Palocci pode ficar esperto caso lhe aconteça o mesmo que Sílvio Santos. Suas empresas um dia podem começar a falir e entrar em decadência, seja por crises – ou fraudes, quem sabe?! Sílvio começou a vida de comerciante vendendo canetas no camelô... Esses homens têm que tomar cuidado com o retrocesso. Se bem que para o Sílvio o SBT é uma salvação. E as filiadas são os anjos. O PT que se cuide e trate de refletir na confiança que deposita no nosso ministro. Caso contrário, já esteja na hora de pensar na possibilidade de colocá-lo a cargo de uma barraca de muamba na 25 de março, inspirado na lábia do Sílvio para vender. E vai ter que vender.


Por Tatiane Fonseca

terça-feira, 14 de junho de 2011

Amar pode custar caro

No dia dos namorados, quem ganha é o Leão

Mariah Vianna

Segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), os tributos do dia dos namorados deste ano podem representar mais de 78% do preço dos presentes. O casal que quiser investir e inovar ao presentear seu parceiro na véspera do dia de Santo Antônio, vai ter de investir.

Juntos há oito anos, Évelin e Eduardo, 29 e 32 anos, se preparam para mais um dia dos namorados enamorados. Eles já moram juntos desde o quinto mês de relação e nunca deixaram o dia 12 de junho passar em branco. “Nos conhecemos no dia 10 de junho de 2003, portanto esta data é mais do que ‘o dia dos namorados’, pra gente ela é a nossa data, que marca a nossa história”, diz Évelin com muita empolgação.

Sempre criativos, o casal gosta de surpreender ao comprar os presentes. “A gente fica dias pensando no que comprar, o que fazer para ser diferente e apimentar ainda mais a nossa relação”, diz Eduardo que completa “depois de oito anos juntos, devemos tomar cuidado para não cair na rotina”.

Mas para ser criativo e inovador, eles vão ter que investir, pois na compra de um simples buquê, presente convencional, os tributos representam 17,71%, segundo o IBPT.  Até o cartãozinho, indispensável pelos mais românticos, custa ao bolso dos apaixonados 37,48% dos tributos.

Évelin já fez sua escolha, vai dar de presente um Tênis importado para Eduardo. “Há alguns meses ele vem namorando este tênis pela vitrine da loja, daí eu resolvi economizar para comprá-lo, tenho certeza que ele vai se surpreender”, diz a cabeleireira que também se surpreendeu quando soube que mais da metade do valor do seu presente vai para tributos, 58,59%.

Já Eduardo tem toda a programação do dia, “vou cozinhar no almoço para ela, depois entrego os presentes que serão um par de brincos e uma bolsa que ela tanto quer e a noite, vamos jantar fora”. Com este romantismo todo, o comerciante vai contribuir e muito com o Leão.


Confira abaixo a tabela com alguns produtos:
 
Quanto vai para o Leão
Produtos
 Percentual de tributos 
1 Perfume importado
78,43%
2 Playstation
72,18%
3 Perfume nacional
69,13%
4 Tênis importado
58,59%
5 Vinho
54,73%
6 Joias
50,44%
7 Aparelho MP3 ou iPod
49,45%
8 DVD
44,20%
9 Moto de até 125 cc
43,81%
10 Bolsa de couro
41,52%
11 Telefonia celular
39,80%
12 Chocolate
38,60%
13 Calça Jeans
38,53%
14 CD
37,88%
15 Bombons
37,61%
16 Cartão do Dia dos Namorados
37,48%
17 Sapato e bota
36,17%
18 Roupas
34,67%
19 Cachecol
34,13%
20 Jantar em restaurante
32,31%
21 Teatro e cinema
30,25%
22 Ursinho de pelúcia
29,92%
23 Buquê (flores)
17,71%
24 Livros
15,52%
Fonte: IBPT
 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Até que o Serasa vos separe

Índice de endividados aumenta e pode ter relação com separação dos casais
 
Fabrício Terrezza

Para a maioria dos casais o Dia dos Namorados é a única data do ano para dar e receber presentes, porém, essa data é marcada tanto para celebrar o amor quanto para gastar dinheiro. Um casal que mantém sentimentos vívidos e uma certa sintonia, tem mais opções românticas para celebrar a data e deixar que um dos sinônimos da separação, como o dinheiro, entre em ação. Em virtude de uma eventual crise financeira, quando os dois já não estão se entendendo mais por este motivo, é importante lembrar que sempre há formas de tentar salvar a relação. "Se o problema é dinheiro, uma conversa sincera é a primeira atitude", diz Otavino Alves da Silva, professor de economia nos cursos de administração FUNEDI/UEMG em Cláudio (MG). Ele afirma, segundo pesquisas, que índice de pessoas que tem no nome cadastrado no SERASA aumentou mais de 100% desde as compras do final de ano até esta data. Para “aquecer os apaixonados” os ganhos materiais tem variados apelos emanados do comércio, cada um com sua estratégia. Ao tentar seduzir os casais as promoções e vendas parceladas no cartão são atrativos que podem levar qualquer casal à um colapso financeiro. Otavino afirma que o melhor seria “ambos terem consciência daquilo que podem gastar juntos”, sem comprometer a renda mensal.

Para Luisa Garcia que conheceu seu parceiro há 3 anos, noiva de Guilherme Garcia, diz que “quando o casal tem um objetivo comum, o dinheiro ou a falta dele não afeta o relacionamento”. Ambos são de uma família de bom recurso financeiro e, uma renda acima do padrão. Porém, para Guilherme, “quando o objetivo do casal depende de dinheiro e não há condições é melhor não haver relacionamento.” Quase que de supetão Luisa interrompe e diz que “o dinheiro ajuda a manter um bom relacionamento, no entanto não é o principal, mas reluta: “quem discute que um passeio em Fernando de Noronha é edificante em uma relação”. É unanimidade que a data do Dia dos Namorados deve existir e ser comemorada assim como, comemorar aniversário, dia das Mães, Pais e namorados independente de ser comercial é um dia para um se dedicar ao outro. “Isso é de cada um, se as pessoas que não tem consciência e a rédia de suas dívidas provavelmente não tem condições de compartilhar a vida em casal”, o casal finaliza a conversa com um olhar confiante.

Dia dos Namorados Trabalhoso

Larissa Moura

O dia dos Namorados é comemorado no Brasil no dia 12 de junho. Esta data foi escolhida, pois é véspera do dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro. Neste dia, vários casais se encontram e trocam presentes e juras de amor. Porém há empecilhos que podem afetar o encontro. Este foi o caso dos enamorados Elias Rezende e Morgana Francine Vieira.
Elias Rezende e Morgana Francine já namoram há 1 ano e 9 meses. Conheceram-se através de uma amiga em comum e o namoro iniciou por acaso. Começaram a trocar mensagens de texto pelo celular e depois marcaram um encontro em uma Choperia de Itaúna, após isso, saíram mais vezes e assim começaram a namorar. Na época, ambos moravam na cidade.
Este ano, o casal passou um dia dos namorados diferente. Elias já não mora mais em Itaúna. Agora trabalha na IBM em Belo Horizonte e por isso o relacionamento passou a ser à distância e isso quase aconteceu também com o dia 12 de junho.  
Todos os finais de semana, Elias volta a sua cidade natal para rever seus familiares e sua namorada Morgana. Porém, quinta-feira, dia 9, no final do expediente de trabalho, ele ficou sabendo que teria que trabalhar também no final de semana. Com isso, seu dia dos namorados ficou abalado. Ligou para Morgana pedindo mil desculpas pelo acontecido, mas era fato, ele teria que ficar em Belo Horizonte em pleno final de semana mais romântico de todo o ano. Morgana ficou um pouco chateada, mas, a fim de salvar o dia e rever seu amado decidiu viajar até a capital mineira e passar o domingo com Elias
Chegado o dia 12, Morgana percorreu cedinho 80 km para se encontrar com Elias. Já em Belo Horizonte, iniciou-se a programação apertada de dia dos namorados do casal. Tomaram café da manhã juntos em uma padaria, foram para o apartamento do Elias, depois se deslocaram para o shopping a fim de almoçarem. Foi um almoço especial, afirmou Elias.
Para finalizar o domingo, o casal curtiu um cineminha. O filme escolhido foi Piratas do Caribe 4 – Navegando em Águas Misteriosas – em 3D. O dia todo foi legal, porém com horário para tudo, disse Elias Rezende. Como ele iniciava seu turno de trabalho às 16 horas, após o cinema, ambos voltaram para o apartamento e lá se despediram; Elias chamou um táxi para Morgana e assim acabou-se o encontro especial dos dois.

A data é universal, mas os presentes não

Bruna Borges


12 de junho:
O dia dos namorados é sinônimo de reflexão, lojas cheias, vitrines enfeitadas, surpresas e comemorações. Para muitos casais, data a ser comemorada com amor, afinal é o dia reservado somente aos casais, nada de brigas, tristezas, decepções. Tudo é planejado com antecedência para que a pessoa amada não se decepcione e tenha um dia mais que especial. Enganam-se quem pensa que apenas os casais de namorados comemoram a data, os casados também não deixam a data passar em branco. Um rosa pode significar muito nesta data. E se não foi possível presentear com objetos amados a frase eu te amo pode ser essencial para muitos casais. O importante é não deixar a data ser um dia comum.

Comemoração mensal a dois:

Eles se conheceram num parque de diversões e estão juntos há quatro anos. Patrícia Amaral e Gustavo Ferreira comemoram a data 12 de Junho no dia 05 de cada mês e não deixam nunca a comemoração passar despercebida. Eles se conheceram no dia 05 de junho de 2007, mas comemoram o dia dos namorados todos os meses. Para eles o importante é fazer do namoro algo diferente, que não caia na rotina, por isso resolveram fazer diferente. A idéia brilhante surgiu de Patrícia quando no segundo mês de namoro presenteou Gustavo com um perfume. Ele sem graça de não ter comprado nada, a presenteou no terceiro mês com um buquê de rodas, e assim surgiu a idéia de presentear todos os meses.

- O nosso dia dos namorados é diferente, comemorados todos os meses e em Junho ganhamos dois presentes, isso é BM, acho que nenhum casal teve a mesma idéia brilhante que a minha, afirma Patrícia.

- Para Gustavo o gasto com presentes não pesa muito no bolso: São presentes simbólicos, nada muito caro, é apenas para a data não passar em branco. Mas as vezes ela merece algo mais carinho (risos). Essa rotina de presentear transforma o namoro, é melhor assim. É uma rotina agradável”.

Mas as surpresas não se limitam apenas a presentes trocados mensalmente, o casal que está junto a quatro anos deixa uma receita bem especial aos demais casais. Eles afirmam que nada adiantaria se não houvesse confiança, lealdade e amor sincero.

Perspectivas
Com essa receita praticada e comprovada por eles, Patrícia e Gustavo já tem planos. O casamento será no dia 12 de Junho de 2012 justamente para comemorar a data oficial do dia dos namorados de outra forma diferencia como fizeram desde o início do namoro. O casal, mês antes do casamento pretende criar um blog e registrar as histórias em comum partilhadas durante o período de namoro.

- Com a criação desse blog, nossos filhos saberão como foi a nossa relação, afirma Patrícia.

domingo, 12 de junho de 2011

Mestrado X Relacionamento Amoroso: tudo pela ciência?

Marina de Morais



Sábado à noite, véspera do dia dos namorados, e o rapaz de frente ao computador, digitando sem parar. O único som que se escuta é o barulho das teclas do teclado sendo apertadas.


Domingo de manhã, Dia dos Namorados. A cena é a mesma. É esse o cotidiano de Tiago Novais, 25, mestrando da Universidade Federal de Viçosa. O aluno escreve sua dissertação, que será defendida no final do próximo mês.


Esta é uma realidade compartilhada por vários alunos de ensinos de pós-graduação, que muitas vezes exigem uma dedicação exclusiva ao programa de mestrado. No próprio portal da Universidade de São Paulo (USP), há um texto sobre o perfil esperado do aluno de mestrado. No tópico “dedicação esperada”, fala-se sobre “dedicação exclusiva de tempo integral” e que, inclusive, “além desse período, o aluno deverá também realizar suas pesquisas à noite e durante o fim de semana”.


Tiago não vê problemas e diz que concorda com esse tipo de dedicação. “O aluno de mestrado está em formação para a carreira docente e de pesquisador. Esta dedicação gera um tipo de comportamento que deve priorizar a pesquisa, uma vez que um experimento jamais espera até segunda de manhã, muitas vezes é preciso fazê-lo à noite e durante o fim de semana”, afirma.


O estudante diz que estar em um programa de mestrado atrapalha muitas pessoas a terem ou estarem em um relacionamento amoroso. “Quando uma namorada vai entender que um frasco de experimento tem prioridade sobre ela às 21 da noite de um sábado?”, ele brinca.


Tiago acha que estar solteiro tem seus contras, mas diz não se incomodar, porque gosta do mestrado e tem certeza de que é isso que quer. “Tudo em nome da ciência”, ele se diverte citando o bordão. O mestrando pretende passar o feriado amoroso namorando apenas com sua dissertação. De acordo com ele, espera escrever até a madrugada.


O aluno acaba de ser aprovado no programa de doutorado da universidade onde estuda, mas parece não se preocupar com o tempo que os estudos tomarão a partir de agora. De acordo com ele, o prazo é maior e prevê a atuação do aluno como docente (professor de ensino superior), o que inviabiliza a dedicação exclusiva. Tiago termina a entrevista dizendo que o novo programa poderá lhe permitir estar em relacionamento amoroso.

sábado, 11 de junho de 2011

Se o namoro der em casamento: e agora?

Seu Nilton e Dona Orlandina, casados há 52 anos. Foto: Tatiane Fonseca
 O dia dos namorados já está aí. Presentinhos, florzinhas e caixinhas de bombom já parecem muito démodé para quem quer agradar, apesar de que, em todo começo de relacionamento, estas parecem ser as lembrancinhas ideais. Mas o que fazer quando esse dia que antecede o de Santo Antônio deixa de ser apenas um dia de namorinho no portão e o santo casamenteiro resolve atender às preces das moças desesperadas? Pode parecer delírio coletivo, mas pesquisas apontam que, cada vez mais, os casais estão formalizando seus relacionamentos. Isso quer dizer que as pessoas estão se casando mais! De acordo com o IBGE, no ano de 2008 foram realizados 959.901 casamentos. Em relação ao ano anterior, houve um aumento de cerca de 5%. Outro fator importante é que, ainda segundo a pesquisa, os casais estão deixando para se casar cada vez mais tarde. Cerca de 29,7% das mulheres de 20 e 24 anos e 28,4% dos homens de 25 a 29 anos estão hesitando na decisão de dizer o “sim”... ou o “não”. Só em 2008, também, o número de pessoas se casando pela segunda vez era de 17,1%.

Quando o casamento se prolonga...

“Ficar legal a vida inteira não fica, não”. É com essa frase de advertência que o senhor Nilton Ribeiro de Castro, de 76 anos, respondeu à pergunta de como é a convivência em um casamento. Olandina Rodrigues de Castro, sua esposa, de 71 anos, também é concisa quando diz aconselhar os netos: “Casamento não é assim, como vocês pensam. É preciso lavar a roupa suja todos os dias”. E a frase, de duplo sentido, sabiamente foi usada de propósito. Se em uma época em que as pessoas estão se casando mais, logo, também se imagina que estas mesmas pessoas podem se separar com a mesma rapidez. Por isso, a necessidade e a importância de se ouvir os conselhos deste casal, juntos há 52 anos, e que já passaram por uns bons (e maus) bocados!
Seu Nilton e dona Olandina perderam um filho ainda prematuro. Não falaram muito sobre o assunto. Eles tem um casal de filhos, ambos casados. Resta, agora, aconselhar os três netos, que já estão entrando na faixa etária propícia para o casamento: 25, 23 e 21 anos. “Sempre digo pra eles: tem que saber escolher a pessoa certa para casar”, diz Seu Nilton, com uma certa preocupação. Dona Olandina parece ser da mesma opinião. “O que falo para os meus netos é o seguinte: ninguém pode escolher moça ou rapaz pra vocês namorarem. Quem tem que fazer isso são vocês mesmos, por isso, devem pensar bem”, ela diz.
O casal, hoje, vive sozinho numa casa simples do bairro São José, em Divinópolis. Cada um seguindo sua rotina individual; dona Olandina cuidando dos afazeres da casa, enquanto seu Nilton se ocupa com pequenas obras pela casa e fazendo objetos de madeira em sua pequena oficina, na entrada da casa. No quintal espaçoso, algumas árvores frutíferas e, o que mais chama a atenção, vários pés de cana, que pareciam bastante viçosos. Tamanha foi a espontaneidade da conversa e visto meu interesse pela cana, fui convidada a tomar uma garapa na próxima visita. Quem sabe neste domingo dos namorados. Um ótimo programa para uma solteira!
Por Tatiane Fonseca