quarta-feira, 7 de setembro de 2011

TPM: A irritação que anda a solta

TPM (Tensão Pré-Menstrual) é um dos males que assolam a vida do sexo feminino. E é através de uma alteração de hormônios durante o ciclo menstrual, que cerca de 40% das mulheres apresentam esse grande desconforto.
Os sintomas do período da TPM todos já conhecem. Dores de cabeça, cólicas, vontade demasiada em comer doces, mudanças de humor, sensibilidade, tristeza, retenção de líquidos e inchaço do corpo. De acordo com ginecologistas, o incomodo maior para as mulheres está no fato da irritabilidade, aspecto normal decorrente desse período. ”A mulher na TPM, alterna entre grandes mudanças de humor. Sem dúvidas, a irritação acaba se tornando o maior vilão tendo em vista, as fortes cólicas e dores de cabeça. Nesse caso, o parceiro precisa ter muito carinho e paciência com a sua companheira. Compreensão e cuidado nessas horas são muito importantes”; conclui Evandro Guedes, especialista em Ginecologia.                                      
Cuidar bem da alimentação está entre as formas de amenizar a TPM. Comer alimentos ricos em Cálcio como leites e derivados; Vitamina B6: carnes e cereais integrais; Magnésio: vegetais verdes escuros e arroz integral; Vitamina D: sol, fibras, ácidos graxos, água e diuréticos naturais. Esses alimentos devem ser ingeridos por volta de 10 a 15 dias antes da menstruação. Evitar alimentos ricos em frituras, gorduras, sal, açúcar, café, álcool e margarina.
Parar de fumar, tomar pílula anticoncepcional e fazer atividades físicas, são muitos importantes para o relaxamento do corpo na TPM. Fazer exercícios físicos de preferência no mínimo, quatro vezes por semana, durante 30 minutos.
De acordo com a estudante Marcela Faria, para compreender melhor a mulher durante a TPM, e manter um relacionamento saudável, os homens devem prestar mais atenção nisso e relevar um pouco a turbulência desse período.

Texto:Vicente de Paula 
Edição: Maria Izabel

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Consciência ambiental não tem idade


O jovem americano Aidan Dwyer se tornou notícia no meio científico do mundo todo ao revolucionar a forma de se captar energia solar. O garoto de apenas 13 anos desenvolveu um protótipo que aumenta de 20% a 50% a eficiência de mecanismos de capitação de energia proveniente do sol. Apresentada em uma feira de ciências escolar, a invenção rendeu a Dwyer o premio de Jovem Naturalista, concedido pelo Museu de História Natural americano.

O atual modo de captação de energia solar consiste em organizar de forma horizontal enormes placas que são responsáveis por reter o calor. Aidan Dwyer, ao observar a natureza, percebeu que as folhas dispunham de maneira diferente para absorver a energia solar. A partir desta observação e dos conhecimentos científicos que já detinha, o estudante criou um suporte vertical, dotado de pequenos painéis organizados como folhas em galhos. A invenção que imita as formas da natureza se mostrou mais eficiente que a usada atualmente, além de economizar espaço e ser mais bonita.

A tecnologia usada de maneira inconsciente resulta em diversos problemas ambientais, cujas conseqüências sofremos no nosso dia-a-dia. Mas essa mesma tecnologia, aprimorada por mentes conscientes e preocupadas com o futuro do ambiente e das próximas gerações, nos faz ter esperança no futuro.  

Texto: Maria Izabel Almeida
Edição: Renato de Faria

Trabalho, trabalho, trabalho. Oba, é hora do almoço!


Crônica baseada na rotina de Polyana Euzébio.
  
Despertador gritando às seis da manhã. “Ainda saio dessa vida, quando ficar milionária”. É hora de botar-se na vertical e rumar para mais uma sessão de tortura remunerada, mais conhecida como trabalho. O dela é um supermercado de médio porte, pra não dizer medíocre, daqueles que há pouco era mercearia e acabara por crescer demais.
Quando era menina sonhava em ser aeromoça. Não sabia direito o que isso significava, mas por dedução concluíra que era uma moça que voava. E seria linda. Mas a vida toma rumos inesperados (ou esperados), menos glamourosos, e o jeito é arregaçar as mangas mesmo. Trabalhar.
Trabalho, do latim, tripalium, um instrumento de tortura. Os tempos mudam, impérios caem, mas o significado ainda é o mesmo: sofrimento. Ficar o dia todo, ou pelo menos a parte brilhante dele, fazendo coisas que você não quer, com pessoas que você não gosta, por razões que ignora, não parece algo muito agradável. Não é.  “Preferia estar em casa assistindo 'O clone'”.
Mas é preciso trabalhar. “De que outra forma eu vou conseguir dinheiro suficiente para não ter mais que trabalhar?”. Acertando na loteria, talvez!? Além do mais, tem aquela história de ser útil para a sociedade. Afinal, estamos todos unidos na empreitada de construir um futuro melhor. A natureza está lá e é nosso dever ir lá e transformá-la em alguma coisa útil. “Era o que o meu pai falava”.
Mas tem gente que gosta do seu trabalho (pelo menos é o que dizem). Os artistas, por exemplo. “Mas também, brincar com tintas e pincéis ou fingir ser quem você não é em cima de um palco não é trabalho, é viadagem”. Mas, paciência, é só uma fase, um dia passa. “Ou você acha que vou repor prateleiras a vida toda?” Não! Com um pouco de sorte talvez seja promovida e vá trabalhar no caixa.
E esse assunto, inevitavelmente, me lembra uma frase de um ilustre pensador latino: “Não existe trabalho ruim. O ruim é ter que trabalhar!”
Texto: Renato de Faria
Edição: Mariah Vianna

domingo, 28 de agosto de 2011

JANELAS PARA O PASSADO

Estudante de história da Funedi/UEMG coleciona fotografias antigas de Divinópolis.

É sempre bom olhar para uma fotografia antiga e imaginar como era a vida naquela época, para além daquele pequeno enquadramento capturado pelas lentes da câmera. E tem gente que leva a sério o hábito de apreciar fotos antigas. É o caso de Daniel Venâncio de Oliveira Amaral, estudante do 4º período do curso de História da FUNEDI/UEMG, que coleciona fotos antigas da cidade de Divinópolis.

Na coleção de Daniel tem fotografias de todos os tipos: paisagem, famílias, pessoas, lugares, esporte, cotidiano da cidade e também documentos antigos. “São aproximadamente oito mil fotos” diz o estudante, enfatizando o fato de que todas as imagens estão armazenadas em seu computador, e não em papel.

O interessante é que Daniel nunca teve muito interesse por história. Segundo ele quem gostava mesmo era seu pai, José Venâncio, que até produziu vídeos da história de algumas cidades da região como Carmo do Cajuru e Santo Antônio do Monte. “Eu sempre o ajudava na edição dos vídeos, então eu comecei a me envolver com isso”, diz ele. Mas foi depois que produziram um vídeo sobre o bairro Niterói (de Divinópolis) que começaram a chover fotografias antigas para ele e o pai. As pessoas os ofereciam as fotos para que pudessem incluí-las em um vídeo futuro. Outros vídeos foram produzidos, então ele começou a armazenar as imagens que são escaneadas e devolvidas aos donos.

As mais antigas são do ano de 1945, mas tem imagens de diferentes fases do desenvolvimento da cidade de Divinópolis. Observando as fotografias mais antigas, Daniel afirma que a cidade era realmente pacata, sem muita estrutura ou urbanização. Segundo ele, “percebe-se também que a religião católica tinha uma influencia muito grande, como em uma fotografia da inauguração da ponte de madeira do bairro Niterói, de 1845, em que a cerimônia de inauguração conta com alguns padres fazendo uma missa”.  

Para quem se interessa pelo assunto, o curso de História da FUNEDI produziu um jornal intitulado “O arauto”. “O jornal tem a proposta de resgatar a história antiga em notícias escritas como sendo atuais. Ou seja, o jornal é todo diagramado como os jornais da atualidade, porém as noticiais são de anos atrás”, relata Daniel. “Temos matérias, por exemplo, sobre o carnaval em Divinópolis que acontecia na Av. Primeiro de junho e sobre o esporte e escolhemos o bairro Niterói para ilustrar o esporte antigo da cidade”, acrescenta. Para conhecer a publicação é só procurar os alunos do 4º período do curso de história, que fica no bloco 2 da FUNEDI/UEMG, e retirar um exemplar gratuito. Ou acessar, também, o blog dos alunos: http://www.festanahistoria.blogspot.com/


Abaixo alguns exemplares da coleção de Daniel.









Por: Mariah Vianna e Renato de Faria

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Cuidado, o diabo faz milagres em Divinópolis



A peça: Cuidado, o diabo também faz milagres, estará em cartaz em Divinópolis neste fim de semana. O espetáculo de Mauro Alvim resgata os valores e costumes do povo do interior de Minas Gerais e ainda tem o objetivo de apoiar o grupo Doutores Palhaços, doando a eles parte da arrecadação.

A história é um grande “causo” mineiro, como as diversas histórias vividas ainda hoje pela gente simples do sertão. Segundo Cidah Viana, atriz e diretora de teatro, e que também está na peça, o espetáculo conta a história de um casal do interior mineiro, que vive as margens do Rio São Francisco, e entram em desespero quando não conseguem vender a sua colheita de milho. Prestes a ver apodrecer toda a plantação de milho, resultado de meses de trabalho, Tonho (personagem interpretado por João Bosco Alves) sai determinado a vender sua colheita nem que seja para o diabo. E quando sai, dá de cara com o próprio.

Para a atriz, o grande lance desse espetáculo é a religião. “apesar do título (risos), a peça coloca em questão a fé das pessoas” relata. Com uma linguagem popular e humor sutil, Cuidado, o diabo também faz milagres é um espetáculo indicado para todas as idades. Para Cidah, a trama apresentada não é usual. “O que fazemos é bem diferente dos humores de novelas, seriados, filmes e até mesmo alguns espetáculos teatrais que vemos por aí e que já estamos fartos” afirma a atriz.

Outra motivação para conferir o espetáculo é que parte da arrecadação da peça será doada para o grupo Doutores Palhaços, que há mais de 11 anos leva alegria para todas as crianças hospitalizadas de Divinópolis. O dinheiro conseguido por meio da peça será utilizado na campanha da "semana da criança" que tem por objetivo levar um brinquedo a todas as crianças internadas nos hospitais da cidade, buscando amenizar um pouco o sofrimento delas. “Por isso é muito importante que consigamos bastante público nestas apresentações para que possamos atender várias crianças neste dia 12 de outubro", afirma Cidah.

Para quem quiser conferir, a peça: Cuidado, o diabo também faz milagres, será apresentada nos dias 27 e 28 de agosto, sábado e domingo, às 20 e às 19 horas, respectivamente. Na fala de Cidah Viana “Vale a pena conferir o milagre que o diabo pode fazer nas nossas vidas (risos)"

 Por: Mariah Vianna e Renato de Faria

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Rock Caipira

Rua do rock” se apresenta como vitrine para bandas e grupos artísticos de Divinópolis (MG)

No início da década de 1990, além dos ícones transgressores da cena do rock, dois fenômenos iriam influenciar os mais jovens no Brasil, a MTV e a banda mineira Sepultura. De uma hora para outra, as garagens e quartos ficaram cheios de jovens se espremendo entre equipamentos musicais. Em estrídula e desafinada voz, qualquer um que dedilhasse em dó maior uma pianola de brinquedo e soubesse editar no movie maker já estava prestes a conseguir seguidores no Twitter e Facebook. O espírito empreendedor dos jovens divinopolitanos, ao longo do tempo, desde da década de 1990, também se contagiou e criou seus próprios espaços para apresentações artísticas e musicais, principalmente do gênero rock. Lugares como Shape, Bar do Sandro, Murasky e Dublin ainda estão bem vivos na memória dos que fazem o sinal com o indicador e o dedo mindinho.

Não muito diferente, hoje, no momento, em Divinópolis, no centro-oeste mineiro, há dois espaços para a expressão da cultura do rock. Um deles localiza-se ao final da rua Pitangui, no bairro Bom Pastor. Lá pulsa a “Rua do Rock”. São cinco e meia da tarde e as apresentações das onze bandas estão quase começando. O cheiro de maconha exala. Os músicos estão no palco, o som é potente e o local começa a encher. Pessoas de todos os estilos e idades, principalmente os mais jovens se aproximam. O som das guitarras sendo afinadas, da microfonia ecoam fazem os corpos se mexerem. O local do evento, promovido pelo poder público, e plano longe de áreas residenciais para não incomodar outros futuros eleitores. Várias etnias do gênero se reúnem pela velho bordão "Sexo, Drogas e Rock n' Roll", em medidas menores que as dos bit nicks. Um grupo de músicos próximos ao palco exaltam o evento dizendo que não é apenas reprodução dos hits dos quais fomos inspirados, aqui todos tem a chance de apresentar o trabalho autoral, é o que afirma Gabriel Tonelli, guitarrista da banda Plugness. Para o secretário responsável pela pasta “Cultura” de Divinópolis, Bernardo Rodrigues, o filão está aí. "Este será um espaço para valorizar as bandas e grupos do gênero", ele afirma. Toda infraestrutura também é cedida pela Secretaria de Cultura que promete que este evento entre para o calendário cultural da cidade. Para Bernardo, uma outra intenção do evento seria a de dar conta da demanda do número de bandas em relação aos espaços de apresentação oferecidos.

Bem próximo ao palco, quase surdos e chamando bastante atenção pelo corte de cabelo, um grupo todo de preto, uma vertente do rock, mas que não gosta de rótulos, diz que é uma grande iniciativa visto que dificilmente a prefeitura apoia eventos ligados ao underground. Ainda é dia e dezenas de jovens com idade entre 15 e 18 anos, apreciam as performances das bandas. Para Ângelo Eugênio, frequentador desse tipo de evento e esteve na última edição do palco livre "Dia do Rock", ressalta que até aquele momento, quase anoitecendo, não ouviu nenhum nome de político ainda, mas que não demora muito aparecer um monte de santinhos espalhados pelo chão dizendo que a ideia foi do partido A ou B. "Mas, em geral, a iniciativa foi aprovada e, mesmo com a intenção de influenciar, é melhor que isso aconteça longe de qualquer acorde de pagode ou axé", finaliza Ângelo. No mais, para uma outra banda, a politica sempre vai querer pegar carona, mas chegou a hora de valorizarem mais de quinhentas pessoas prestigiando o evento.

Palavra de músico

O vocalista da banda Jokie, Erik Rizatto, apóia a idéia de ter um evento de rock fazendo parte da programação cultural de Divinópolis, pois, segundo ele, a cidade precisava abrir mais espaço para este estilo musical. Para Erik, o evento poderá ter sucesso se funcionar todo em conjunto. “Não basta só o espaço, não basta a
oportunidade, depende dos participantes das bandas e do público fazer
este evento valer a pena”, ressalta. Se depender de apoio das bandas locais, a Rua do Rock vem mesmo para ficar. Alexandre Alves é vocalista da banda Commando, e se apresenta pela segunda vez no palco. Agora, ele espera que o público seja maior, pois da primeira vez, a banda cover dos Ramones fez um show de apenas quinze minutos. Alexandre acredita que Divinópolis tem público suficiente para esse tipo de evento e é uma boa oportunidade para a divulgação de novas bandas. “A Rua do Rock é uma ótima opção para um  grande público e quem sabe até mesmo promovendo  novos talentos regionais”, aponta.

Texto: Fabrício Terrezza
Edição: Tatiane Fonseca

Educação como prioridade

Brasileiros investem nos estudos e buscam a capacitação profissional

Redação: Larissa Moura
Edição: Júlia Medeiros

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o nível de escolaridade dos brasileiros aumentou nos últimos anos. Além disso, a taxa de analfabetismo entre pessoas a partir de 15 anos caiu. No Censo de 2000 o número de analfabetos atingiu 13,6%; já em 2010 este índice foi de 9,6% no Brasil.
Esta mudança nas estatísticas está relacionada a muitos fatores, como a criação e o desenvolvimento de programas assistenciais do Governo, como o Bolsa Família, no qual o beneficiário se compromete a garantir a assiduidade das crianças e adolescentes na escolas e a democratização do ensino superior através do ProUni, que possibilitou a entrada de estudantes de baixa renda nas universidades.
Com todas as novas possibilidades e oportunidades de ensino, o mercado de trabalho a cada ano exige mais dos candidatos. Para ter um retorno financeiro e uma valorização profissional é necessário frequentar uma faculdade, investir em uma especialização. E foi com este pensamento que Henrique Franco Bicalho optou por fazer o curso de Engenharia Elétrica na UFMG.
Henrique começou a graduação em agosto de 2005 e formou-se em junho de 2011. Atento a exigência do mercado de trabalho, atualmente faz mestrado também na UFMG.

O processo de estudo para o vestibular

Entrar em uma faculdade não é nada fácil, e sabendo das dificuldades que viria pela frente, o processo de preparação para o vestibular fez com que Henrique estudasse mais de 12 horas por dia, incluindo os finais de semanas e até datas comemorativas e especiais, como o Natal. “Resumindo meu dia, eu apenas dormia, tomava banho, almoçava, jantava, tomava café da tarde, e assistia Malhação. Fora isso eu estudava todo o tempo.” disse Henrique.
O engenheiro eletricista acredita que a partir do processo de estudo para o vestibular, o vício em café surgiu e a visão foi afetada. “Antes disso minha visão era ótima. Mas depois passei muito tempo forçando a vista, principalmente quando estudava a noite”, acrescentou.
Segundo uma pesquisa realizada em 2010 pela Associação da Indústria do Café, com o apoio do Ministério da Agricultura, o café é a segunda bebida mais consumida por pessoas acima de 15 anos, perdendo apenas para a água. Ainda no ranking de bebidas mais consumidas, o refrigerante ocupa o terceiro lugar. Esta variação na predileção se deve justamente à necessidade dos jovens em se manterem dispostos ao longo do dia.

O período de graduação

Henrique Bicalho começou sua graduação em agosto de 2005 e, no início, era um aluno esforçado e estudava muito. No segundo período já fazia iniciação científica. Participou de projetos científicos durante dois anos e percebeu como esta experiência poderia ajudá-lo em sua formação, não apenas pelo conhecimento adquirido, mas sim pelo relacionamento com os professores pesquisadores.A professora que foi a minha orientadora de iniciação científica, foi também a responsável por orientar minha monografia, e hoje é a minha orientadora no mestrado”, relata.
Porém, nem tudo é fácil na faculdade; há um denominador comum nas salas de engenharia: as reprovações. O curso de engenharia elétrica foi apontado em 2003 no Exame Nacional de Cursos, mais conhecido como Provão, como o mais difícil graças a carga pesada de estudos nos campos da matemática e da física. Bicalho não se viu longe dos famosos “paus” e chegou até a desaminar um pouco do curso. “Fiquei um ano levando a coisa meio na corda bamba, mais paulando do que passando. Depois disso, eu voltei a estudar, a passar em praticamente tudo, mas não com o mesmo rendimento do início do curso”, relembra.
Atualmente, Henrique faz mestrado também na UFMG. A oportunidade surgiu e ele avaliou que o melhor seria continuar estudando e ao mesmo tempo prestar concursos públicos na tentativa de conseguir uma estabilidade no emprego. Além disso, diversas empresas investem na capacitação do empregado e atualização é um fator inquestionável de melhora na carreira profissional.

Vicio Dourado

Artigo: Vicente de Paula
Edição: Marina de Morais


A busca pela cor perfeita. Esse é o tão sonhado desejo de algumas pessoas que se empenham para estar bonitas, malhadas e com um bronzeado dourado. Na busca por uma cor diferenciada e sedutora estão os altos riscos de câncer de pele. No Brasil, apesar de algumas clínicas estéticas insistirem e infligirem as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que proíbe a realização de bronzeamento artificial desde de 2009 para fins estéticos, há a clandestinidade e grande procura por esse método rápido e que proporciona o prazer de uma bela cor causando um vício.


De acordo com um estudo realizado por universidades norte americanas acerca dos males causados pelas câmaras de bronzeamento artificial, ficou comprovado que esse procedimento pode gerar um circulo viciante. As áreas ativadas no cérebro durante as sessões de bronzeamento são as mesmas que vemos em usuários de drogas ou no consumo excessivo de açúcar.


Apesar de todos os alertas públicos sobre o câncer de pele e em especial o melanoma, o bronzeamento permanece popular. Aproximadamente 30 milhões de americanos buscam por clínicas que oferecem o serviço por ano.


Vale à pena refletir: até que ponto vale a cobiça e o desejo por um corpo bronzeado e bonito em detrimento dos riscos que podem causar para a saúde? Compensa ficar dourado e com a pele envelhecida e doente para atender os caprichos que a sociedade impõe na ditadura da beleza? A vida e a saúde valem muito mais, nesta disputa por uma falsa beleza e uma banal alegria difundidos pelos grandes centros de beleza bombardeados e alardeados nos grandes veículos de comunicação.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

15 de agosto: Dia da Informática


Qual é a relevância da informática hoje?

Por Marina de Morais


Nascida no século XIX e impulsionada principalmente pelas guerras mundiais e descobertas científicas, a informática hoje se faz presente no cotidiano da população mundial. Mas o que é, de fato a informática? E como ela se participa da vida das pessoas?

De acordo com o Brasil Escola, a informática é o “tratamento automático da informação por meio de máquinas eletrônicas” e está relacionada principalmente ao uso de computadores. Isso quer dizer que a informática nada mais é que a sistematização de informações transformadas em escala numérica, o chamado “código binário”.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a informática é hoje utilizada para facilitar a vida das pessoas, seja a partir da transmissão de notícias em tempo real através da internet, até o processamento de exames médicos, pesquisas dados estatísticos, cálculos, entre outros.




O uso dos computadores e da internet

O uso pessoal de computadores é relativamente novo, se comprado à origem da informática: o famoso PC (Computador Pessoal) tem apenas 30 anos. A internet, meio pelo qual esta reportagem está sendo postada e lida, é ainda mais nova: apenas 20 anos.

O curioso está no fato de que já em 2008, segundo a União Internacional das Telecomunicações, quase um quarto da população mundial já se encontrava no mundo virtual, uma média de 23 a cada 100 pessoas. Ainda de acordo com a instituição, países como Chile e Turquia chegam a ter 90% de população utilizando computadores e internet cotidianamente.

Assim, a utilização da informática no cotidiano demonstra que ela vai além do processamento de números e dados, pois se quase um quarto da população mundial está hoje conectada isso quer dizer que esta mesma proporção pode se comunicar, trocar experiências, opiniões, fotografias, vídeos, conhecimentos.

Quando John Lennon escreveu “imagine todas as pessoas compartilhando o mundo todo”, ele não poderia pensar que isso seria tão possível como agora, no século XXI. Prova deste compartilhamento é o número de usuários da rede social Facebook, hoje  a maior do mundo: 500 milhões. O dado, divulgado pelo próprio site, indica que as pessoas tem, cada vez mais, utilizado a internet como meio de relacionamento e interação social.




A informática e a internet além dos computadores


Pedro Alves,  estudante do curso de Engenharia da Computação, diz que “a informática contribui e facilita a vida das pessoas, pois hoje temos aparelhos como notebooks e celulares que possibilitam comunicação e acesso rápido de dados em qualquer lugar em que a pessoa se encontre”.

O aluno ainda diz que hoje todos querem se informar e divertir a todo instante e que isso só se faz possível através do processamento de dados da informática, seja através da internet, ou mesmo de bluetooth e/ou infravermelho, que são ferramentas de transmissão de dados encontradas em quase todos os parelhos celulares hoje.


Facilidade e informação: até que ponto?


Que a internet é uma das principais fontes de informação no mundo contemporâneo não há dúvida. Mas o que pouco se discute e se reflete hoje é sobre o que ela pede em troca disso.  Este é um dos principais temas das pesquisas de Seth Godin, estudioso do Marketing e da Internet.

Segundo suas pesquisas, ao procurar por determinada palavra, produto, fotografia ou qualquer outro formato em um site de buscas ou logado em seu e-mail escrevendo para determinadas pessoas sobre assuntos específicos, o internauta está criando, gratuitamente, seu perfil para a empresa do site de buscas ou e-mail. O que ele gosta, o que não gosta, com o que trabalha, com quem namora, fica marcado e registrado na rede, como se fossem pegadas na areia. É aí que os sites e e-mails começam a anunciar produtos e serviços que foram anteriormente buscados, em promoção. Isso não é coincidência, é na verdade, um banco de dados sobre o internauta.

Se antes se pensava que a internet era uma mídia livre, em que ninguém seria julgado pelo que escreve, hoje esta ideia se mostra distorcida. Quanto mais o sujeito se deixa mostrar, mais aprimorado é seu perfil e por mais caro será vendido para a empresa que o tem como público alvo. É o velho e mesmo sentimento do Grande Irmão, o órgão controlador. Não só pelo Estado desta vez, mas também pelas instituições privadas.

Há também o outro lado da moeda, em que essa interação em maior nível possa ser utilizada para, por exemplo, a troca de conhecimentos entre usuários, discussões e tomadas de decisões, como dito pelo próprio pesquisador.



Fontes:
IBGE e IBGE Teen
Brasil Escola
União Internacional das Telecomunicações
Facebook



República Já


Com o advento das mídias sociais encontrar uma república e até mesmo uma vaga para estágio agora é mais fácil. Veja como na entrevista feita por Cristiane Fernandes.



quinta-feira, 30 de junho de 2011

Inciativa #2

Este é o segundo episódio do Programa Iniciativa. Ele aborda as iniciativas cidadãs do centro-oeste mineiro. Neste episódio abordaremos o espaço do futebol  nas redes de televisão aberta.  Este programa é especial para a 9ª Semana de Comunicação da Funedi/Uemg, cujo tema é Comunicação e Democracia.
Produzido pelos alunos Fabrício Terrezza, Júlia Medeiros e Larissa Moura da Funedi/Uemg.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Reportagem "Redes Sociais e Democracia"



Produção: Tatiane Fonseca e Vicente de Paula
Imagens/Edição: Samuel Avelar e Wanderson Brandão

Começa hoje a 9ª Semana de Comunicação da Funedi/Uemg

Confira matéria sobre o tema da semana, atividades, palestrantes e eventos culturais.






Cronograma completo:

Dia 27/06
18h30 -  Abertura das instalações e painéis  dos alunos do Curso.
19h - Abertura oficial do evento com os professores Gilson Raslan e Márcia  Helena Batista
 20h - Palestra  "Práticas de democratização" com   Roberto de Almeida, da  ONG Associação Imagem Comunitária

28/06  - Apresentação de trabalhos
19h -  O Blog Retiscências - alunos do 7º período de Jornalismo
19h30 - Mesa redonda "A ternura do slogan: Divinópolis pensada pelos slogans de administrações públicas" - organização dos alunos do 1º período de Publicidade e Propaganda

29/06 - Apresentação de Trabalhos
19h - Lançamento oficial do movimento social "Divinópolis é terna"
19h30 - Mostra de Documentários "Divinópolis é terna" -  produção dos alunos do 3º período.

De 27 a 29 as atividades acontecerão no Anfiteatro 503, Bloco 5, Fundação Educacional de Divinópolis, Av. Paraná 3001.

30/06 - Evento Cultural do Movimento Divinópolis é terna
Praça do Santuário, Espaço da Diversidade Cultural
Abertura
Mostra de Documentários "Divinópolis é terna"
Show com a banda Akira
Show com a banda Plugness
Performance teatral Stand up

Mais informações sobre a semana da comunicação podem ser obtidas no site da FUNEDI www.funedi.edu.br, email comsocial.inesp@funedi.edu.br, ou pelo telefone 37) 3229.3522
Sobre o movimento Divinópolis é terna acesse o blog: www.blogspot.divinopoliseterna.com.br

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Reportagem Projeto Fonte de Luz


Reportagem sobre o Projeto Fonte de Luz, que visa a inclusão social de deficientes em Divinópolis / MG. Produzido pelos alunos Fabrício Terrezza, Júlia Medeiros e Larissa Moura da Funedi/Uemg.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Iniciativa

Este é o primeiro episódio do Programa Iniciativa. Ele aborda as iniciativas cidadãs do centro-oeste mineiro. No primeiro programa, aborda o Programa Música Ambiente da Funedi/Uemg.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Programa de debate "Lados Opostos"

 
O Programa Lados Opostos foi produzido pelo grupo composto por Tatiane Fonseca, Vicente de Paula e Wanderson Brandão. O tema do debate foi a queda da obrigatoriedade do diploma de jornalista e contou com a participação dos jornalistas Max Myller e Elvis Gomes, funcionários da Funedi/UEMG.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Aberta a CPI dos brasileiros

Marina de Morais

Ver a charge de Bello sobre Palocci e o “Minha Casa Civil Minha Vida – programa de enriquecimento fácil” me fez refletir sobre a situação atual do país no que diz respeito à  política. Nós, brasileiros, temos a péssima mania de transferir a nossa culpa para os outros, quando este “outro” é o Governo, seja em qualquer uma de suas instâncias, federal, estadual ou municipal, essa transferência parece ficar ainda mais forte.
 
 
A história mostra que o povo brasileiro lutou durante décadas para poder se expressar livremente, para poder votar em quem governar, para chegar à chamada democracia. Democracia essa que parte do pressuposto que todos são obrigados por lei a votar. Um paradoxo, mas essa ainda não é a questão central. Parecemos um cachorro correndo atrás de carro, em que quando o carro para não sabemos o que fazer. É assim também com a democracia. Quisemos votar. Pudemos. Agora que podemos, queremos reclamar dos políticos e do seu feio costume de roubar dinheiro público. Não estou aqui fazendo apologia ao roubo, muito menos aos políticos. O que precisa ficar claro para todos nós brasileiros é que quem nos governa é quem nós escolhemos, em que nós votamos.

Então, é claro que eu ouvirei o comentário: “Mas o Palocci é Ministro da Casa Civil, foi escolhido por Dilma e não por mim”. Certo, mas o que nos faz pensar que a única coisa que podemos fazer é ficar de braços cruzados, como diria Chico Buarque, “esperando a festa, esperando a sorte, esperando a morte”? Ir para as ruas, exigir dos políticos o que nos é de direito? Nem pensar. É melhor ficar em casa para assistir a televisão e ver as cenas do próximo capítulo do Mensalão. E aí vamos às ruas, mas claro, para conversar com o vizinho sobre a vergonha que é nosso país. Como se não fossemos nós, o povo, quem decidisse o que acontece nele.

O fato é que assumimos não só essa postura de criticar os políticos (e claro, quando somos do partido oposto mais ainda) como também a postura de nos acomodarmos às situações e esperar que alguém faça por nós o que apenas nós podemos fazer.
 
 
Manifestações virtuais sobre os políticos acontecem, mas os resultados não. Enquanto nós não entendermos que o que é público é de todos, (e isso vale entendermos que cuspir na rua além de ser um ato que nem os homens das cavernas faziam diz respeito ao nosso próprio espaço), não conseguiremos sair do lugar. Cuspir na rua é como cuspir no chão da própria casa. E tem gente que ainda acha bonito sujar e maltratar praças e ruas. Não entendemos que os únicos prejudicados seremos  nós mesmos. Isso também funciona na política. Quem nunca ouviu a frase “vou votar em qualquer um, todos são ladrões mesmo”, que me atire a primeira pedra.

O que os políticos fazem com o dinheiro público é errado e é um problema nosso também. Mas para solucionarmos não basta reclamar, temos que ir à luta, fazer protestos, ir a assembleias para ganhar voz e fortalecer nosso movimento. Ficar na frente da televisão, do computador, na mesa do bar e nos preparando para o Carnaval não vai fazer com que os políticos roubem menos.

Mas o amadurecimento político demora. Então, comecemos pelo que está próximo de nós. Vamos exigir daquele vereador filho do nosso vizinho, no qual votamos na eleição passada, vamos questionar o que está acontecendo na região. Aí, vamos participar da assembleia de vereadores, falar o que está errado, botar a boca no trombone. Se não der certo, ainda temos a opção, graças a nossa liberdade de expressão garantida pela luta contra a ditadura, de nos manifestarmos publicamente. Vamos organizar um protesto e ir pra frente das Câmaras dos deputados, vamos ao Planalto Central, vamos fazer panfletagem, abaixo-assinados. Vamos nos movimentar, o que não podemos é aceitar as situações ruins e com as quais não concordamos e achar que são normais, que é um problema do “outro”, da presidente, mas não nosso.

“A União faz a força”.
           

Encontros & Conversas #1

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Um brinde ao Obama

Por Vicente de Paula

Barack Obama, o “todo poderoso” está comemorando até hoje o feito da morte de um dos seus piores pesadelos: Osama Bin Laden. Em recente visita à rainha da Inglaterra, Elisabeth II, Obama cometeu uma “gafe real” típica dos presidenciáveis.

No jantar em Londres, Obama iniciou um brinde à rainha, mas a banda começou a tocar o hino britânico no meio do discurso do presidente americano. Sem perceber que a música era o hino da Inglaterra, Obama não interrompeu sua fala e seguiu falando. Ao final do brinde, o presidente foi o único a levantar o copo ficando totalmente constrangido, tendo em vista que todos os convidados “por respeito”, ficaram sentados esperando o encerramento da música após o encerramento da apresentação, a rainha e os demais convidados retomaram o brinde.

O momento histórico do brinde foi quando o presidente disse que na hora que começou a discursar, imaginou que a música fosse uma "trilha sonora para seu discurso”. A gafe partiu de quem escreveu o discurso de Obama. Em um dado momento do discurso, ao ler a frase “to Her Majesty the Queen”, era a hora da realeza começar a tocar o hino da Inglaterra. Obama não se deu conta, continuando o discurso e deixando todos os presentes atônitos e perplexos diante da falta de protocolo do presidente.

O coração a quem se ama

Por Vicente de Paula

Dia dos namorados chegando e a cruel dúvida: o que dar de presente a quem a gente ama. César e Alessandra namoram há cinco anos e vivem todos os dias as alegrias, conflitos e paixões a que estão submetidos todos os casais. No dia 12, os dois apaixonados prometem brindar a data com muito amor e surpresas inesperadas.

César um romântico a moda antiga, sempre presenteia a sua amada de forma original e especial. No ano passado, deu a ela uma viagem pra Fernando de Noronha com direito a simplicidades inesperadas como café na cama e um jantar bem romântico preparado por ele. Alessandra fica encabulada ao falar do namorado. Seu olhar brilha em meio à grande felicidade diária de ter um homem carinhoso e atencioso como César. ”César, parece não existir, tamanho é o seu carinho e amor intenso por nossa relação. Surpreende-me sempre com o seu jeito especial, e o seu caráter nobre e atencioso cuidando de mim da melhor forma possível. De fato, ele é o homem com quem eu quero estar para o resto da vida,” finaliza Alessandra.

Diante do amor e magia que ronda os casais nos dias dos namorados, é bom lembrar que cada casal tem suas particularidades e suas preferências em relação a esta data especial. Alessandra tem preferência por jantares românticos acompanhada de cinema à noite. Tudo pra ela se resume na intensidade de cada momento. Estar com que se ama não tem preço. César, o Dom Juan assumido, gosta de estar na presença na namorada.Sua vida agitada de engenheiro de uma multinacional, faz com que cada dia seja de grande espera.No fim de seu expediente,pega o celular e vai logo surpreendendo Alessandra com suas atitudes de apaixonado.”De vez em quando, até brigar vale a pena,atiça o nosso relacionamento e nos desperta para nossas limitações.Conflito na relação é fundamental para o autoconhecimento.Nisso também,esta a intensidade e a maturidade de um grande amor,”conclui.

Nesse dia 12, presentes originais e formas inusitadas aquecem o comercio e o coração dos apaixonados. Desde noites recheadas de amor em motéis, até mesmo os tão esquecidos carros de mensagem com flores, fazem parte dessa data especial. Há também vinhos, a grande preferência de presente para os seus amados. Alessandra diz que esse é uma das várias surpresas que pretende dar a César. Vinho, e outras coisas para regar a noite com chave de ouro. As mais ousadas abusam da originalidade de suas fantasias picantes e descontraídas para seduzir o amor na noite. Os motéis são as grandes procuras do dia. Reservas feitas com antecedência e produtos exóticos apimentam a relação deixando o casal mais apaixonado. Fantasias e aromatizantes são os mais procurados. César, diz prefere dar nesse dia, um presente simples, mas bem intenso. Só não falou a reportagem, para não quebrar o clima de expectativa e romantismo da data ao lado da namorada. Alessandra ficou ainda mais curiosa com a resposta do amado. ”César é sempre um apaixonado muito imprevisível. Fiquei curiosa agora.”

Essa data enfim, promete aquecer os corações. Presentear a quem se ama, é um gesto de carinho e dedicação a dois seres que buscam diariamente a felicidade completa. Mas o presente é só símbolo e intenção de suas vidas compartilhadas de muitas histórias. Todos os dias o que permanece e enriquece todo casal é ter a certeza de que mais que um presente enquanto objeto de uma grande euforia,o que vale mesmo é o presente concreto de ações pautadas pelo respeito e cuidado intenso a quem se ama,dando sem reservas todos os dias o coração. Pense. Amor é feito de detalhes, e nesses detalhes é que se encontra a felicidade.

Nada Mudou

Por Larissa Moura

Desde o descobrimento do Brasil a palavra de ordem é desmatar. Para conquistar, para angariar riquezas, para ter poder. Antes, o desmatamento era visto como uma obrigação, afinal a colônia deveria servir Portugal, seu país colonizador, com matérias-primas. E lá se foi nosso pau-brasil, nossos diamantes e, principalmente, ouro. Ah, o ouro... deixou Igrejas em Portugal, fábricas na Inglaterra e buracos no Brasil.


Atualmente, ainda existe a gana por enriquecimento fácil e o desmatamento, principalmente da região norte brasileira, está desenfreado. Vemos nos noticiários, quase diariamente, queimadas na Floresta Amazônica, extrativismo ilegal e mortes. Fim da vida de imensos carvalhos, jacarandás, jatobás, mognos, seringueiras. Ah, e não podemos deixar de fora os cidadãos corajosos que lutam contra esta violência chamada desmatamento.


Não precisamos ir muito longe para nos lembrar de pessoas mortas por denunciarem abusos de grandes latifundiários e madeireiros. No dia 24 de maio de 2011, os extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo foram mortos em uma emboscada por denunciarem fazendeiros e madeireiros que cometiam o desmatamento ilegal e a grilagem de terras. Ambos eram ameaçados desde 2008 e o descaso das autoridades culminou na emboscada que os levou à morte.  Podemos lembrar também a missionária norte-americana Dorothy Stang, morta em 12 de fevereiro de 2005 e  Chico Mendes, líder dos seringueiros, morto em 1998, ambos assassinados por denunciar os crimes contra o meio ambiente.


Parece que estamos ainda no período colonial, em que o que manda é o poder, conseguido através do dinheiro, muitas vezes sujo de sangue e seiva. Não evoluímos, continuamos seguindo a filosofia colonialista de enriquecimento. Não adianta fazermos campanhas nacionais do tipo “Salve a Amazônia” apenas; o Estado deve punir rigorosamente os criminosos e proteger os denunciantes, que ficam a mercê de embocadas, com suas cabeças valendo generosos prêmios. Não estamos em época de colonização e tão pouco faroeste. Está na hora de percebermos que nada mudou e precisamos evoluir.



Resenha


Homens de (sorte): quais as semelhanças entre Sílvio Santos e Palocci

Há quem acredite em previsões tarológicas, apocalípticas, que os astros, quando encaminhados em determinada direção, darão um novo sentido ao seu destino, à sua fortuna. É... mas nem sempre a roda da fortuna gira ao nosso favor. Pelo menos ela deve girar mais lentamente para os menos afortunados. Sílvio Santos que o diga. O homem do baú quer vender seu valioso artefato, o Baú da Felicidade que, dessa vez, não deve ter ficado muito feliz. Uma fraude bilionária o fez vender parte do seu patrimônio, como o Banco Panamericano. Agora, anunciou a venda do Baú, que, depois do SBT, é a empresa que mais o identifica. O apresentador ainda pretende manter o seu canal, mesmo porque, deve manter com ele estreitos laços afetivos com a sua “TV mais feliz do Brasil”, que diga-se de passagem, quando lemos tal slogan hoje nos surpreendemos que proveio do mesmo dono do Baú da Felicidade.

Felicidade mesmo deve ser agora para o ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, que resolveu por a própria casa em ordem. Ano passado, quando era deputado federal, faturou com sua empresa de consultoria nada menos que R$20 milhões de reais. O grande rebuliço gerado em torno do seu nome, ultimamente na grande mídia, - retiradas informações da Folha-, foi que o patrimônio do ministro multiplicou-se por 20 no curto período de 2006 e 2010. Não, Palocci não está criando coelhos. Mas dentre suas conquistas, garantiu um apartamento de luxo e um escritório do mesmo nível em São Paulo. Sinal de que a esperteza nos negócios foi de vento em popa. É claro que a empresa de Palocci irá se pronunciar a favor, colocando-se na situação de bem sucedida no mercado e que todos os ganhos são frutos de mérito próprio. A questão é: um dia a casa cai. Palocci pode ficar esperto caso lhe aconteça o mesmo que Sílvio Santos. Suas empresas um dia podem começar a falir e entrar em decadência, seja por crises – ou fraudes, quem sabe?! Sílvio começou a vida de comerciante vendendo canetas no camelô... Esses homens têm que tomar cuidado com o retrocesso. Se bem que para o Sílvio o SBT é uma salvação. E as filiadas são os anjos. O PT que se cuide e trate de refletir na confiança que deposita no nosso ministro. Caso contrário, já esteja na hora de pensar na possibilidade de colocá-lo a cargo de uma barraca de muamba na 25 de março, inspirado na lábia do Sílvio para vender. E vai ter que vender.


Por Tatiane Fonseca

terça-feira, 14 de junho de 2011

Amar pode custar caro

No dia dos namorados, quem ganha é o Leão

Mariah Vianna

Segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), os tributos do dia dos namorados deste ano podem representar mais de 78% do preço dos presentes. O casal que quiser investir e inovar ao presentear seu parceiro na véspera do dia de Santo Antônio, vai ter de investir.

Juntos há oito anos, Évelin e Eduardo, 29 e 32 anos, se preparam para mais um dia dos namorados enamorados. Eles já moram juntos desde o quinto mês de relação e nunca deixaram o dia 12 de junho passar em branco. “Nos conhecemos no dia 10 de junho de 2003, portanto esta data é mais do que ‘o dia dos namorados’, pra gente ela é a nossa data, que marca a nossa história”, diz Évelin com muita empolgação.

Sempre criativos, o casal gosta de surpreender ao comprar os presentes. “A gente fica dias pensando no que comprar, o que fazer para ser diferente e apimentar ainda mais a nossa relação”, diz Eduardo que completa “depois de oito anos juntos, devemos tomar cuidado para não cair na rotina”.

Mas para ser criativo e inovador, eles vão ter que investir, pois na compra de um simples buquê, presente convencional, os tributos representam 17,71%, segundo o IBPT.  Até o cartãozinho, indispensável pelos mais românticos, custa ao bolso dos apaixonados 37,48% dos tributos.

Évelin já fez sua escolha, vai dar de presente um Tênis importado para Eduardo. “Há alguns meses ele vem namorando este tênis pela vitrine da loja, daí eu resolvi economizar para comprá-lo, tenho certeza que ele vai se surpreender”, diz a cabeleireira que também se surpreendeu quando soube que mais da metade do valor do seu presente vai para tributos, 58,59%.

Já Eduardo tem toda a programação do dia, “vou cozinhar no almoço para ela, depois entrego os presentes que serão um par de brincos e uma bolsa que ela tanto quer e a noite, vamos jantar fora”. Com este romantismo todo, o comerciante vai contribuir e muito com o Leão.


Confira abaixo a tabela com alguns produtos:
 
Quanto vai para o Leão
Produtos
 Percentual de tributos 
1 Perfume importado
78,43%
2 Playstation
72,18%
3 Perfume nacional
69,13%
4 Tênis importado
58,59%
5 Vinho
54,73%
6 Joias
50,44%
7 Aparelho MP3 ou iPod
49,45%
8 DVD
44,20%
9 Moto de até 125 cc
43,81%
10 Bolsa de couro
41,52%
11 Telefonia celular
39,80%
12 Chocolate
38,60%
13 Calça Jeans
38,53%
14 CD
37,88%
15 Bombons
37,61%
16 Cartão do Dia dos Namorados
37,48%
17 Sapato e bota
36,17%
18 Roupas
34,67%
19 Cachecol
34,13%
20 Jantar em restaurante
32,31%
21 Teatro e cinema
30,25%
22 Ursinho de pelúcia
29,92%
23 Buquê (flores)
17,71%
24 Livros
15,52%
Fonte: IBPT