segunda-feira, 15 de agosto de 2011

15 de agosto: Dia da Informática


Qual é a relevância da informática hoje?

Por Marina de Morais


Nascida no século XIX e impulsionada principalmente pelas guerras mundiais e descobertas científicas, a informática hoje se faz presente no cotidiano da população mundial. Mas o que é, de fato a informática? E como ela se participa da vida das pessoas?

De acordo com o Brasil Escola, a informática é o “tratamento automático da informação por meio de máquinas eletrônicas” e está relacionada principalmente ao uso de computadores. Isso quer dizer que a informática nada mais é que a sistematização de informações transformadas em escala numérica, o chamado “código binário”.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a informática é hoje utilizada para facilitar a vida das pessoas, seja a partir da transmissão de notícias em tempo real através da internet, até o processamento de exames médicos, pesquisas dados estatísticos, cálculos, entre outros.




O uso dos computadores e da internet

O uso pessoal de computadores é relativamente novo, se comprado à origem da informática: o famoso PC (Computador Pessoal) tem apenas 30 anos. A internet, meio pelo qual esta reportagem está sendo postada e lida, é ainda mais nova: apenas 20 anos.

O curioso está no fato de que já em 2008, segundo a União Internacional das Telecomunicações, quase um quarto da população mundial já se encontrava no mundo virtual, uma média de 23 a cada 100 pessoas. Ainda de acordo com a instituição, países como Chile e Turquia chegam a ter 90% de população utilizando computadores e internet cotidianamente.

Assim, a utilização da informática no cotidiano demonstra que ela vai além do processamento de números e dados, pois se quase um quarto da população mundial está hoje conectada isso quer dizer que esta mesma proporção pode se comunicar, trocar experiências, opiniões, fotografias, vídeos, conhecimentos.

Quando John Lennon escreveu “imagine todas as pessoas compartilhando o mundo todo”, ele não poderia pensar que isso seria tão possível como agora, no século XXI. Prova deste compartilhamento é o número de usuários da rede social Facebook, hoje  a maior do mundo: 500 milhões. O dado, divulgado pelo próprio site, indica que as pessoas tem, cada vez mais, utilizado a internet como meio de relacionamento e interação social.




A informática e a internet além dos computadores


Pedro Alves,  estudante do curso de Engenharia da Computação, diz que “a informática contribui e facilita a vida das pessoas, pois hoje temos aparelhos como notebooks e celulares que possibilitam comunicação e acesso rápido de dados em qualquer lugar em que a pessoa se encontre”.

O aluno ainda diz que hoje todos querem se informar e divertir a todo instante e que isso só se faz possível através do processamento de dados da informática, seja através da internet, ou mesmo de bluetooth e/ou infravermelho, que são ferramentas de transmissão de dados encontradas em quase todos os parelhos celulares hoje.


Facilidade e informação: até que ponto?


Que a internet é uma das principais fontes de informação no mundo contemporâneo não há dúvida. Mas o que pouco se discute e se reflete hoje é sobre o que ela pede em troca disso.  Este é um dos principais temas das pesquisas de Seth Godin, estudioso do Marketing e da Internet.

Segundo suas pesquisas, ao procurar por determinada palavra, produto, fotografia ou qualquer outro formato em um site de buscas ou logado em seu e-mail escrevendo para determinadas pessoas sobre assuntos específicos, o internauta está criando, gratuitamente, seu perfil para a empresa do site de buscas ou e-mail. O que ele gosta, o que não gosta, com o que trabalha, com quem namora, fica marcado e registrado na rede, como se fossem pegadas na areia. É aí que os sites e e-mails começam a anunciar produtos e serviços que foram anteriormente buscados, em promoção. Isso não é coincidência, é na verdade, um banco de dados sobre o internauta.

Se antes se pensava que a internet era uma mídia livre, em que ninguém seria julgado pelo que escreve, hoje esta ideia se mostra distorcida. Quanto mais o sujeito se deixa mostrar, mais aprimorado é seu perfil e por mais caro será vendido para a empresa que o tem como público alvo. É o velho e mesmo sentimento do Grande Irmão, o órgão controlador. Não só pelo Estado desta vez, mas também pelas instituições privadas.

Há também o outro lado da moeda, em que essa interação em maior nível possa ser utilizada para, por exemplo, a troca de conhecimentos entre usuários, discussões e tomadas de decisões, como dito pelo próprio pesquisador.



Fontes:
IBGE e IBGE Teen
Brasil Escola
União Internacional das Telecomunicações
Facebook



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