segunda-feira, 28 de março de 2011

Aborto


O aborto trata-se da morte de uma criança no ventre da mãe, sendo quando ainda é um feto ou quando a gravidez já está em um estágio mais avançado. A mulher pode sofrer aborto espontâneo ou de forma voluntária, e é esta última que gera muitas polêmicas e debates de opinião pública, com pessoas a favor da liberdade da mulher em relação às decisões sobre ter ou não o filho e outras que são totalmente contra, por motivos de crença ou mesmo por valores morais e éticos.

No Brasil, várias clínicas que ofereciam o aborto já foram fechadas, isso porque de acordo com a legislação brasileira é crime sim, sendo autorizado quando houver risco de vida da gestante ou gravidez resultante de estupro.

Mas nem todos pensam assim, o aborto é um tema muito polêmico e quando o assunto é discutido por um grupo, várias opiniões são demonstradas, algumas consideram crime até mesmo quando a família não tem condição financeira para criar, ou mesmo por que não quer o bebê. Já outras concordam com a lei, posicionamento com o qual me identifico.

A partir do momento do início da gravidez, o feto já é uma criança e ela não tem culpa nenhuma, pois as escolas e a mídia mostram várias formas de se evitar uma gravidez, além do grande número de campanhas desenvolvidas por agentes de saúde com a distribuição de camisinhas, então se uma pessoa começa o processo de gravidez, foi por descuido então a criança deve sim nascer.
           
No caso de estupro, como não foi planejado e como não existe uma relação de afeto entre a mãe e a criança, considero aceitável, mas ainda penso que deve ser refletido, pois apesar da criança ter sido gerada em um momento de sofrimento, o bebê é sangue dela e se ela sentir-se segura em ter a criança, ela não deve abortar e deve criá-la sem culpá-la.
           
No caso de risco de vida para mãe, avalio que a condição tem que ser bem avaliadas e discutidas com o médico, caso seja necessário faça o aborto. Afinal, quem somos nós para decidir quem deve viver, e além de matar alguém as pessoas que praticam o aborto acabam arriscando suas próprias vidas em clínicas clandestinas, inadequadas para realizar esta cirurgia.

Cristiane Fernandes

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